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Centro de Investigação da Academia Força Aérea testa, em parceria, métodos inovadores de deteção de incêndios reais

O exercício, que decorreu no dia 11 de maio de 2022, foi organizado pela Associação para o desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) e pelo Centro de Estudos de Incêndios Florestais (CEIF), e teve lugar no campo de testes da Gestosa, serra da Lousã, perto de Castanheira de Pêra, a cerca de 1000m de altitude.

 

Contou com a participação de equipas de investigadores da Universidade de Coimbra, do Irão, do National Research Council e McGill University do Canadá, do Instituto Superior Técnico e do Centro de Investigação da Academia da Força Aérea.

Esta colaboração é executada no âmbito de dois projetos de I&D em curso: projeto NATO FIRE, resultante da colaboração bilateral entre Portugal e o Canadá, com financiamento parcial da NATO e o projeto FIREFRONT, composto pelo consórcio Universidade de Coimbra, Instituto de Sistemas e Robótica (IST) Instituto de Telecomunicações (IST), UAVision, Aeroclube de Torres Vedras e pela Academia da Força Aérea, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

 

Os projectos visam a recolha de informação sobre incêndios reais com vista a alimentar modelos de previsão de frente de fogo e desenvolvimento de algoritmos e ferramentas de apoio à decisão.

 

A realização dos ensaios de fogo real, executados em quatro talhões de vegetação rasteira, permitiu a recolha de informação usando um suite de sensores inédito em Portugal: sensores eletroóticos, infravermelhos, híper-espectrais, LiDAR e fotogramétricos. Foram efetuados 21 voos com sistemas aéreos não tripulados equipados com os referidos sensores, em voos paralelos que permitiram a recolha de imagens, vídeo e dados, em tempo real, num exercício sem paralelo em Portugal e na Europa.